Desde a chegada da Primavera no dia 23 de setembro aumenta-se gradativamente o regime de chuvas na cidade de Belo Horizonte. A transição entre a estação seca e a estação chuvosa é um período de alerta para a prefeitura devido as enchentes e deslizamentos que tem sido frequentes nos últimos anos.
As pessoas que residem próximos a rios e córregos acabam contribuindo para o seu assoreamento e inevitavelmente o período chuvoso é marcado por inundações. A montanhosa cidade de Belo Horizonte possui várias regiões de risco de inundações como o Córrego Pampulha, na altura da Vila São Tomaz e principalmente a Avenida Cristiano Machado próximo ao Ribeirão do Onça.
As obras da prefeitura são indispensáveis e tem acontecido, porém muitas delas ainda não foram concluídas. Apesar das não conclusão dessas obras, desde o início do mês de outubro a Prefeitura intensificou as ações em combate às inundações.
Segundo informações da Prefeitura serão investidos R$ 300 milhões em núcleos de proteção civil e ajuda humanitária, compra de radares meteorológicos, além de obras dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) que tem previsão de início para março de 2012.
Além disso, a prefeitura iniciou a instalação do Grupo Executivo de Área de Risco (Gear) que promove intervenções emergenciais durante o período de chuvas com o objetivo de melhorar e agilizar o atendimento à população que porventura venha ser afetada por desastres.
Vale ressaltar que estes planos não substituem a ausências de grandes obras de contenção de enchentes que precisam ser feitas. Cabe a sociedade a partir de associações de bairro cobrar através de nossos representantes que essas obra aconteçam e de imediato.
Por Carol Leonel
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