29 de abril de 2011

Ciência Infundada - por Jonatas Kaizer e Carol Leonel


Os vultosos avanços científicos que marcaram os últimos séculos foram responsáveis por tornar o homem dependente de seus métodos e análises. Influenciados por teorias que ditam nosso estilo de vida e nossas condutas, deixamos de lado a crença em Deus.

As ciências se reproduzem aumentando a complexidade em assuntos cada vez mais específicos. As análises ficam meticulosas e, no entanto, existe apenas uma ínfima tentativa de fundamentar a realidade. Destarte, a pergunta que surge é sobre que base à ciência se funda e será que realmente a crença em Deus e na Bíblia Sagrada são falácias? Analisemos o assunto.

A ciência proposta pelo homem possui um método, ou seja, um modo de pesquisa e estudos específicos. É importante frisar que todo o conhecimento humano é baseado em estudos sobre a observação de hipóteses do funcionamento da realidade. Na maior parte dos campos de estudo a ciência reproduz um método matemático de onde se cria uma teoria que, em regra, visa ser aplicada em um maior número de casos possíveis.

Desse modo, observemos a falta de fundamento da ciência em detrimento do cristianismo. “Carlos II, um dos homens mais perspicazes que já governaram a Inglaterra, tinha grande interesse pela ciência. Certa vez ele convocou os membros da recém-criada Real Sociedade e lhes pediu para explicar por que um peixe morto pensava mais que um vivo. Os cientistas reunidos apresentaram várias teorias engenhosas e plausíveis. Então Carlos II informou que o peixe morto não pensava mais. Os cientistas não acharam graça, mas o rei se divertiu. Em The Death of economics (editora Faber, 230 páginas), o destacado economista Paul Ormerod argumenta que a economia se parece muito com o problema do peixe morto: consiste em elaborar uma estrutura teórica com base num pressuposto totalmente falso”.

Parafraseando Alasdair acredito que a ciência também se assemelha ao problema do peixe morto: sua estrutura teórica é elaborada com base em um pressuposto totalmente falso. Vamos tomar por base o grande filósofo Karl Poper, que desenvolveu a teoria do falsificacionismo. Sua teoria é baseada na validade das teorias científicas que são propostas, sendo que toda e qualquer teoria pode ser “falsificada”. Segundo a proposição poperiana, uma teoria é aceita e validada pela comunidade científica até que se manifeste outra teoria “melhor”, falsificando assim a primeira.

Muitos cientistas afirmam que a Bíblia Sagrada é um livro obsoleto, incoerente, contraditório e meramente histórico, isso se deve ao fato de ela não possuir provas científicas. De fato para que algo detenha credibilidade são necessárias provas, mas temos de atribuir a metodologia correta para tal comprovação. Para eventos científicos são necessários testes repetitivos à mesma condição de tempo e espaço, ou seja, analisar uma sequência de eventos que podem ser repetidos inúmeras vezes e compilar um relatório sobre os experimentos. Diferentemente dos eventos científicos, os manuscritos sagrados tem de ser examinados de acordo com outros escritos históricos como, por exemplo, as obras de Platão, Heródoto, Sócrates, Aristóteles e outros.



As obras de Heródoto são muito antigas e possuem poucos exemplares para análise e comparação. Os escritos de Aristóteles foram redigidos por volta do ano 343 a.C, porém a cópia mais antiga que se conhece é datada do ano 1.100 d.C, ou seja, um hiato de 1.400 anos. Existindo apenas cinco exemplares, sua análise pode ser facilmente comprometida.

O lapso de tempo entre os fatos bíblicos e seu registro é muito curto, evitando assim o comprometimento de informações. O último evangelho a ser escrito foi Lucas, no ano 70 d.C. Lucas foi médico, historiador e geógrafo, em detrimento de suas habilidades ele descreveu com maestria as regiões percorridas por Jesus. Um grande cientista chamado Sir William Ramsey, se propôs a “desmascarar” a Bíblia Sagrada a partir do livro de Lucas, alegando incoerência, incompatibilidade de dados e fatos contraditórios. No decurso de seus trabalhos de campo, ele comprovou a exatidão de Lucas ao descrever o relevo, vegetação e cultura e personagens contemporâneos. Ao final de suas expedições Sir William tornou-se cristão, alegando que era impossível duvidar dos escritos bíblicos.

Atualmente são conhecidos 20.000 manuscritos do Novo Testamento. Comparando-se qualquer texto da Bíblia com esses manuscritos há de perceber que a fidelidade é incrível. O texto original e suas cópias são idênticos, em detrimento do curto período em que os fatos ocorreram e foram registrados. No final do livro de Apocalipse, o profeta João alerta para possíveis alterações “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” (Apocalipse 22.18-19)

Os manuscritos do mar morto encontrados em 1947 por beduínos árabes em Israel, especificamente na região noroeste do mar morto, contêm fragmentos de todos os livros das escrituras hebraicas, com exceção do livro de Ester. Os pergaminhos foram escritos entre o séc. III a.C e séc. I d.C. São os relatos mais antigos encontrados até hoje e comprovam a veracidade e unidade do texto bíblico que permanece inalterado.

É preciso afirmar que confiar em Jesus Cristo não significa ter uma fé irracional ou uma crença cega em dogmas inventados pelo homem. Acredito no cristianismo porque ele é o modo de vida que mais foi contestado ao longo da história e ainda sim o seu livro, a Bíblia Sagrada, permanece vivo, absolutamente crível e aplicável. Nenhuma ideologia é suficientemente completa como a mensagem de amor de Deus por nós.

Diferente de toda produção filosófica, a Bíblia não é especulação, mas é a revelação de Deus. Cerca de 1500 vezes a própria Bíblia afirma ser a palavra de Deus. Quando partimos do pressuposto de que Deus existe e é infinito, sendo que nós seres humanos somos finitos, cogitamos que somente é possível ao homem conhecer a Deus pela própria revelação de Deus à humanidade.

Segundo a Bíblia, Deus se revela através da natureza: “ Os céus proclamam a glória de Deus, o firmamento anuncia as obras de suas mãos.” (Salmos 19:1) É impossível contemplar a natureza e afirmar ser ela obra do acaso. A natureza é a própria manifestação de amor do arquiteto do universo.


"Eu acredito no Cristianismo como acredito no brilho do sol, não simplesmente porque eu o veja, mas porque, através dele, posso ver todas as outras coisas." C.S. Lewis.


Jonatas Kaizer e Carol Leonel

26 de abril de 2011

Por que eu creio na Bíblia? - por Jonatas Kaizer


“Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus” 2 Timóteo 3:15

Como cristãos nós acreditamos fielmente que a Bíblia é a palavra de Deus. Cremos que nela está contido o manual de sobrevivência para a humanidade. Conseguimos extrair dela orientações para diversas situações para alguns conflitos como: Conduta para com o próximo (1 Jo 4:21), Relacionamento conjugal (Cl 3:19), Criação do mundo (Gn 1:1), e muitas outras instruções.

De fato a Bíblia nos mostra como devemos proceder, mas que evidencias temos de que ela realmente veio de Deus? Vamos listar algumas evidencias!

– Em Gênesis capitulo 1 está escrito: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Logo temos o primeiro entrave, Criacionismo ou Teoria do Big Bang? Primeiro vale ressaltar que estamos comparando algo concreto com uma mera teoria. Segundo, a “Teoria” afirma, de uma maneira mais simplificada, que de uma grande explosão surgiu a terra e as demais coisas existentes. Essa afirmativa simplesmente contradiz a lei da termodinâmica que afirma: “Toda explosão parte de algo organizado para algo desorganizado”.

– Pela lógica simples, podemos supor três possibilidades para a autoria da Bíblia. Ela foi escrita por homens bons ou anjos, homens maus ou demônios ou então por Deus. Ela não pode ser escrita por homens maus ou demônios pelo fato de ensinar uma boa conduta, amar o próximo, ser fiel e entregar sua vida a Deus. Contraria a natureza de homens maus ou demônios. Não pode ter sido escrita por homens bons ou anjos, pelo fato de em diversas passagens afirmarem: “Assim diz o Senhor Deus”. Homens bons ou anjos não podem mentir. Então temos claramente que a Bíblia foi escrita por Deus.

– A precisão de fatos bíblicos é altamente confiável. Ela detém detalhes históricos, geográficos, étnicos, etc. Todos provados cientificamente. A respeito da grande fome que assolou o império romano na época do imperador Cláudio, temos o relato em Atos 11:28 “Um deles, Ágabo, levantou-se e pelo Espírito predisse que uma grande fome sobreviria a todo o mundo romano, o que aconteceu durante o reinado de Cláudio”.

Um grande cientista de sua época, Sir William Ramsay, decidiu provar que a Bíblia era uma falácia. Resolveu seguir o livro de Lucas, realizando todo o percurso citado nas Sagradas Escrituras. Ao fim de sua jornada ele comentou que os detalhes presentes no evangelho eram surpreendentes e a precisão histórica e geográfica eram fantásticas. Logo, temos a afirmação de um dos maiores químicos da historia, dizendo que a Bíblia é realmente a palavra de Deus.

A palavra de Deus nos traz conhecimentos, nos edifica, nos mostra o caminho da vida. Não é preciso comprová-la todo o dia, necessário é ler e praticá-la a cada dia!

Jonatas Kaizer

21 de abril de 2011

Passa ou Repassa - por Jonatas Kaizer


Bom, quase todas as pessoas devem se lembrar do programa que era febre nacional na década de 90, o Passa ou Repassa. Sua idéia era bem simples, duas equipes disputando quem terminaria com mais pontos. Mas a principal metodologia eram as perguntas, que eram feitas a uma das equipes, essas se não soubessem podiam passar para o adversário, que caso não soubesse também era repassada, por fim, a equipe respondia ou pagava (uma brincadeira que rendia pontos caso fosse realizada com sucesso). Era um programa simplesmente contagiante que agregava mais espectadores a cada dia.

Vamos agora relacionar esse programa com a nossa caminhada cristã. Ao longo da biblia várias foram as pessoas que não sabiam responder diversas questões, como por exemplo os fariseus, que indagados sobre se o batismo de João era proveniente de Deus ou dos homens. Jesus os questionou, mas eles não souberam responder, passaram a pergunta (Marcos 11:30). Outra situação envolvendo os fariseus se dá quando o próprio Jesus os pergunta se era lícito curar no sábado. Mais uma vez eles não souberam responder a tal pergunta, e de novo passaram (Lucas 14:3). Ainda outra vez Jesus se deparou com os fariseus (esse pessoal gostava de levar uma do Mestre,né?!) e depois de algumas palavras trocadas, Ele lhes perguntou: “Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo.” Mateus 22:45-46

Ao longo das perguntas de Jesus, os outros passavam, mas para quem eles passavam? Será para os saduceus? Para os romanos? Para os gentios? Nenhum deles! A pergunta era passada para o próprio Jesus, porém esse não repassava para ninguém. Ele simplesmente pagou! Sim, Ele pagou de uma vez por todas quando se entregou por todos. Pregado em uma cruz no monte da caveira, Ele derramou o seu sangue para libertar todos, de suas perguntas não respondidas e por todos os nossos erros! Não, Jesus não segue scripts de programas que passam à tarde na televisão, Ele é o diretor, apresentador, e único participante, para que no final todos venham ganhar o premio, a salvação!

Ele já perguntou, respondeu e não passou, simplesmente pagou! E o preço foi o seu precioso sangue. E agora, você vai responder o Mestre, ou vai passar?

Jonatas Kaizer

18 de abril de 2011

Intimidade no deserto - por Jonatas Kaizer

“Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite” Êxodo 13:22

“Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.” Joao 6:31

“E não tinham sede, quando os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendeu a rocha, e as águas correram” Isaias 48:21


Após 430 anos de escravidão no deserto o povo judeu foi liberto, e para chegar à terra prometida, Canaã, havia de passar pelo deserto. Essa passagem é muito conhecida e muito usada em sermões. Muitos citam que para chegar à promessa de Deus, precisamos passar pela luta. Há também aqueles que frisam a provisão de Deus no tempo da dificuldade. Certamente essas observações são excelentes e são de grande edificação. Porém vamos analisá-la de outra perspectiva, a intimidade adquirida no tempo da provação.

Durante 40 anos o povo peregrinou no deserto. Nesse período de tempo foi grande a intimidade entre o povo e o seu Deus. Foi no deserto que o povo viu o mar se abrindo perante os seus olhos e também se fechando sobre o faraó, libertando assim do inimigo poderoso. Foi no deserto que o povo pode descansar sob a nuvem e se aquecer e obter a direção da coluna de fogo que ia adiante deles. Foi no deserto que eles conheceram o maná, e tomaram da agua da rocha.

Muitas foram às dificuldades dos judeus no clima árido (umidade relativa do ar em menos de 20% e a vegetação é rara). E foi nesse momento de intensa necessidade que eles viram a atuação divina. Eles estavam face a face com a nuvem (representação de Deus no Antigo Testamento), tinham contato intimo com o glorioso Deus!

Então podemos dizer que na dificuldade Deus vai se manifestar e nos tirar do deserto? Não! Ele vai atravessá-lo conosco. Vai mostrar que seu poder está acima de tudo e de todos. Ele vai nos conduzir até a terra que nos prometeu, e durante esse percurso Ele vai nos mostrar como se importa conosco, como seu amor é real e verdadeiro. Vai nos guiar com a sua Luz, nos proteger do frio com o seu Fogo, nos alimentar com sua Presença.

Se a luta é grande, pense que a intimidade a ser adquirida é muito maior! O importante não é o tamanho do deserto a ser atravessado, importa que Deus, que criou os céus e a terra, estará nos guiando.

Jonatas Kaizer

14 de abril de 2011

E quem disse que seria fácil? - por Jonatas Kaizer


Baseado em Joao 16:33 e Josué 1:9
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

“Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.”

Certamente todos os cristãos conhecem bem esses dois versículos, já o ouviram ou já leram muitas e muitas vezes. Porém utilizaremos esses trechos das Sagradas escrituras para fazer uma reflexão.

Se Jesus Cristo nos adverte, “tende bom ânimo” isso significa que lutas nos sobrevirão durante toda a nossa estadia na terra, mesmo essa sendo passageira. Sendo assim, nenhum cristão está isento de acidentes automotivos, assaltos, notas ruins (vale lembrar que se você não estudar e se esforçar as notas serão reflexo da sua irresponsabilidade!), perda de entes queridos, etc. Porém da mesma maneira que Deus nos adverte sobre as lutas Ele nos da a sua Paz e nos manda erguer a cabeça e lutar! Claro que é fácil falar quando se está fora da situação, “não foi você que perdeu um parente”, “não foi com você o acidente”. Um exemplo bíblico sobre tal cena é a de Josué que ficou muito tempo triste e abatido, pois o seu mestre e instrutor, Moisés, fora tirado dele. Ficou muito tempo prostrado e sem vontade de lutar pela terra prometida. Foi um tempo de muita dor e desilusão.

Jesus se fez homem e sofreu todo tipo de tentação, e mesmo assim se manteve firme, para ter a autoridade de dizer “tende bom ânimo, eu venci o mundo”.

O nosso Deus é muito maior do que as nossas lutas e nos prometeu a Paz excede a todo entendimento! Ele falou com Josué “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares”.

A única alternativa que temos é nos levantar, lavar o rosto, respirar fundo e partir para mais uma batalha, pois o nosso Senhor Jesus Cristo já venceu o mundo por nós!

O Príncipe da Paz está com você, o Vencedor habita em você!

Esforça-te e lute!

12 de abril de 2011

Um pouco mais - por Jonatas Kaizer

Em nossa vida cristã passamos por muitas lutas e dificuldade, e realmente isso faz parte da nossa caminhada. Lutas menores e mais fáceis, mas às vezes grandes lutas e muito desgastantes nós enfrentamos, tudo para chegarmos ao “topo do monte”. A escalada da montanha realmente é penosa e árdua, e muitas vezes nos deparamos com uma neblina que dificulta ainda mais, nos impedindo de ver o topo. A palavra de Deus no livro de 2Reis 13:14-20 conta como o profeta Eliseu instruiu o rei Jeoás a praticar um ato de fé, tomar algumas flechas e atira-las pela janela e ferir a terra. O rei atirou apenas três, por preguiça ou por falta de fé! Infelizmente no reino de Deus as ações precisam de fé, prontidão e disposição. Em consequência da avareza do rei, o reino de Israel derrotou seus adversários apenas três vezes, e depois foi derrotado.

Muitas vezes em nossa vida situações como essa acontecem, enfrentamos determinadas lutas e não conseguimos ver o final ou ter esperança, nos falta fé e disposição para lutar. É exatamente nessas circunstâncias que devemos confiar totalmente em Deus, e escutar a sua voz. Quando não há mais saída, quando tudo parece que vai sucumbir, devemos ter fé em Deus e continuar a atirar as flechas, continuar subindo e crer que Deus está no topo do monte esperando para te congratular! Imagine se você resolve desistir da escalada porque está muito cansado, sem perspectivas de conseguir, e não sabe quanto falta. Seria frustrante saber que você largou a subida a apenas alguns metros, não?! Então continue lutando, continue subindo. Sempre com os olhos voltados para o alto, olhando para o nosso Senhor Jesus Cristo, porque Ele é a nossa força!

Não desista! Continue, apenas um pouco mais!

Baseado em 2 Reis 13:14-20
Jonatas Kaizer

11 de abril de 2011

Visita a casa do Jair


Nada é mais satisfatório do que testemunhar o agir de Deus através das nossas vidas. Um impacto evangélístico foi realizado na Praça da Assembléia, nos dias 20 e 21 de novembro do ano passado, e, apesar de alguns fatores que poderiam ter causado desmotivação em algumas pessoas, como a chuva e o baixo movimento naquele lugar, sabíamos que a nossa missão ali deveria ser cumprida independente das circunstâncias.

As atividades executadas na praça eram as ferramentas que utilizávamos para falar de Jesus a diversas pessoas. Falavamos do amor de Deus, que é o único que restaura e traz a verdadeira alegria. E foi através desse amor, na presença do Espírito Santo, que uma das pessoas abordadas na praça teve a sua vida restaurada. O Jair, um rapaz que há um bom tempo encontrava-se nas ruas, após ter abandonado sua esposa e filhos, encontrou em Jesus a rocha inabalável, a fortaleza, o libertador, aquele o qual o revestiu de forças e ousadia para aceitar retornar ao seu lar, e voltar para o convívio com a sua família.

Ele recebeu a mensagem que nos dispusemos a levar, e para a honra e glória do Senhor a vida do Jair tomou um novo rumo, permitindo que uma nova história fosse escrita na vida dele e de seus familiares, agora tendo a Cristo como autor.
 
Os frutos desse trabalho estão sendo colhidos, prova disso foi o convite que recebemos para celebrarmos na casa da mãe do Jair, Dona Maria do Carmo, um culto de gratidão ao Senhor pela vida dela. No dia 28 de março, algumas pessoas do Projeto Eu Amo BH e Oro foram até aquele humilde lar e junto com alguns convidados, vizinhos e parentes do Jair que estavam alí presentes, louvaram ao Senhor e engrandeceram o Seu Santo nome.

Cremos que a história de muitas pessoas está sendo transformada através de uma pequena atitude que tivemos naqueles dois dias. O evangelho foi pregado e definitivamente, a semente plantada no coração de quem a recebeu, germinou. Esse é o poder que Jesus tem! Acredite, Ele pode mudar a sua vida! Entregue-se a Cristo, de todo o seu coração, e maravilhas Ele fará!








Deus te abençoe!

Abner Augusto

9 de abril de 2011

A importância do conhecimento - por Jonatas Kaizer

“Meu povo foi destruído por falta de conhecimento. Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos” Oseias 4:6

“Portanto, o meu povo vai para o exílio, por falta de conhecimento; a elite morrerá de fome, e as multidões, de sede” Isaías 5:13

A velocidade da informação no mundo pós-moderno é extremamente alta, graças ao fenômeno da globalização. As trocas são realizadas de diversas formas, mas a internet certamente detém a maior parcela. Pode-se encontrar uma infinidade de assuntos na rede, esportes, politica, economia, redes sociais, etc. Devido a essas facilidades, muito se pode aprender, porém a questão é que tipo de conhecimentos estamos adquirindo!

Para realizar determinada tarefa é necessário ter conhecimento prévio. Por exemplo, para construção de uma casa, o engenheiro necessita de conhecer sobre o terreno, inclinação, ferragens, cimento, areia, etc. Planejar a casa requer um conhecimento amplo. Uma serie de fatores interferem no processo e conclusão. A vida cristã não é diferente! Para que possamos desempenhar uma boa caminhada com Cristo, é necessário um amplo conhecimento de vários setores e especificamente da bíblia, essa devemos ser mestres.  Como podemos explicar para outra pessoa o plano de salvação se não conhecemos a bíblia? Como podemos provar que não existe reencarnação? Como podemos provar que Deus criou o universo? A situação seria semelhante a um jardineiro tentando mapear a Chapada Diamantina. Ele pode conhecer algo, mas não vai conseguir realizar, pois não detém o conhecimento especifico!

Um cristão que não conhece e não sabe manusear a palavra de Deus é como um soldado que não tem a pericia com a espada. Na hora da luta ele certamente será vencido, perecerá! Para obter a habilidade com a espada, que é a palavra de Deus, é preciso muita dedicação, investir tempo diariamente.

O importante é sempre buscar conhecimento na fonte certa, que é nosso Senhor Jesus Cristo!

“Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém” 2 Pedro 3:18

Jonatas Kaizer

6 de abril de 2011

Campinas amadurecidas

No final de semana do dia 21 de novembro de 2010, aconteceu o segundo evangelismo do projeto Eu Amo BH e Oro. Como foi gratificante fazer parte desta empreitada. Encaramos o evangelismo pensando que iríamos ser usados para mudar a vida de alguém, mas na realidade fomos nós os primeiros a serem moldados. Antes mesmo que o evangelismo acontecesse nós buscamos a Deus incessantemente e aprendemos a dar um passo cada dia maior no nosso nível de intimidade. Nós aprendemos com as histórias que ouvimos, com as experiências que compartilhamos, enfim, nos tornamos mais amáveis, pacientes, mansos de coração e cheios do espírito.
Como é prazeroso conhecer Jesus. Poder falar com Ele a qualquer momento e saber que somos intitulados seus filhos. Assim que ouvimos falar sobre Cristo somos constrangidos por seu amor simples e tão forte, despretensioso e ao mesmo tem tão cheio de propósitos para nossas vidas.
Jesus nos transforma em pessoas melhores. Não porque nos tornamos super-heróis, mas porque ele caminha ao nosso lado fazendo com que a caminha não pareça tão tediosa. É Deus que põe sentido no levantar da cama a todas as manhãs. É ele que alivia o nosso cansaço inevitável depois de um dia-a-dia tão corrido. Ele nos ama de maneira incompreensível e nos ensina a amar aqueles que ainda não experimentaram dessa prazerosa caminhada. Jesus te convida apenas a compartilhar com os outros o que você tem de melhor: o presente que um dia você também recebeu Dele.
É fácil notar como necessitamos de Deus. Encontramos nestes dias crianças desconfiadas, adultos solitários jovens que vivem uma alegria passageira e tantas pessoas que necessitavam apenas de atenção. Vejam! O sol amadurece as lavouras, os campos já estão amadurecidosLogo, precisamos é de ceifeiros. Necessitamos de pessoas que apenas indiquem a luz que vai guiá-los porque o caminho não muda. Continuaremos encontrando pedregulhos e espinhos ao longo do percurso. Contudo, é somente a luz da verdade que indica a direção, nos desvia dos obstáculos e mesmo quando desatentos cairmos, Ele nos levanta e diz: “está tudo bem!”.
É Cristo que retira todo fardo de nossas vidas. Ele não nos cobra nada. Mesmo não sendo dignos Ele nos ama loucamente. Somos nós os responsáveis por  fazer a nossa vida valer a pena.  Eu não estou dizendo  isso como uma frase de efeito. Eu ratifico é que devemos fazer a nossa vida valer o castigo que Jesus pagou na cruz por nós. A sua vida tem que valer a punição que Jesus pagou na cruz injustamente.
Somente amando as pessoas conseguiremos dar sentido a nossa existência. Precisamos reproduzir para os outros aquilo que Deus nos deu mesmo não merecendo. É para esta finalidade que Ele nos chama a responsabilidade de fazer do sacrifício de Cristo um ato efetivo.  Que amemos os desconhecido e nunca nos esqueçamos de que os nossos pés vacilantes um dia também andaram por caminhos tortuosos. Foi somente pela infinita graça de Deus que Jesus tratou nossos calos, lavou os nossos pés  e fez deles os lindos pés que anunciam a salvação.

"Como são belos nos montes os pés daqueles que anunciam boas novas, que proclamam a paz, que trazem boas notícias, que proclamam salvação, que dizem a Sião: "O seu Deus reina!" Isaías 52:7

Carol Leonel

5 de abril de 2011

Talento é Moeda; Simpatia é Dom - por Carol Leonel


Sorrisos
Sempre me encanto ao conhecer pessoas simpáticas. É agradável estar rodeado de indivíduos polidos, alegres. Em contrapartida, se analisarmos bem o nosso círculo social concluiremos que estamos mais rodeados de pessoas grosseiras e desafetuosas do que de pessoas amáveis. É curioso como acabamos correspondendo a toda esta falta de simpatia que recebemos e tornamos o relacionamento algo absolutamente inconveniente.

Convivemos com pessoas que nos consideram invisíveis e infelizmente acabamos fazendo o mesmo. Você com certeza já escutou a frase: “Gentileza gera Gentileza”. Eu realmente concordo que quando alguém é gentil conosco fica mais fácil reproduzir gentileza. Contudo, se levarmos em consideração a maneira como somos tratados na maior parte do tempo nos tornaremos ríspidos já que tendemos a corresponder com agressividade.

Se "Gentileza gera Gentileza", logo grosseria gera grosseria? Se pensarmos assim os ambientes em que vivemos se tornaram campos de batalha. Não era bem isso que Jesus desejava de nós. Paulo pontua exatamente o contrário em sua carta aos cristãos de Éfeso: " Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor." (Efésios 4:2)
Eu te pergunto: Toda vez que entra em um edifico você costuma cumprimentar o porteiro com um afetuoso "Bom Dia"? Ou quem sabe costuma brincar com o ascensorista do elevador que regularmente você entra? Será que somos realmente pessoas disponíveis? Será que as pessoas conseguem identificar que nós deixamos uma porta aberta para que elas possam contar conosco?

Devemos ser mais cuidadosos com as pessoas que estão ao nosso redor. Elas não são paisagem! São filhos do Deus altíssimo que podem estar precisando de um simples sorriso seu. Muitas vezes, em seu coração, você está pronto para ajudar, mas não espere o necessitado tomar iniciativa. Quem precisa de ajuda confiará em quem mais deu abertura a ela para se confidenciar. Seja amigo das pessoas e não mais um colega simpático. É interessante como sabemos de todas as pessoas que nos tratam como seres invisíveis, mas esquecemos das vezes que fazemos o mesmo com os outros.

Jesus certa vez nos conta a parábola de um trabalhador que devia ao seu patrão uma determinada quantia de prata que era impossível de ser paga. Assim sendo, o patrão, para sanar a dívida resolve vender o servo e todos os seus bens. Então o homem prostrou-se diante do patrão pedindo misericórdia. O senhor teve compaixão dele e cancelou a dívida. Mas o ponto chave da parábola é quando este servo encontra um sujeito que o devia cem denários. Ele exigiu que o homem pagasse sua dívida mesmo depois de clamar por misericórdia. (Mt 18: 15-35)

O trabalhador devia ao seu senhor DEZ MIL TALENTOS. Um talento equivalia a SEIS MIL denários e UM denário valia praticamente o salário de um dia inteiro de tarefas. Assim sendo, o trabalhador levaria cerca de VINTE anos para ganhar UM talento. Ele devia ao seu senhor DEZ MIL talentos. Era uma dívida impossível de ser paga por ele, mesmo que trabalhasse muito. Este valor pode ser comparado ao trabalho da vida toda de uma grande aldeia.

Ao ler esta parábola talvez você pense como eu: “Nossa! Como este homem tem um coração ingrato! O seu senhor acaba de perdoar uma dívida impagável e ele não consegue perdoar esta dívida tão pequena?”. No entanto, não posso afirmar se no lugar dele eu faria diferente. O perdão é um Dom de Deus. Somente quem experimenta da graça infinita de Cristo pode entender o real sentido do perdão.

Perdoar não é uma tarefa fácil e nem de longe algo natural. É desconfortável tomar a iniciativa de perdoar mesmo quando não é você o culpado. O perdão não resolve apenas grandes conflitos, mas pequenos mal entendidos que na maioria das vezes ficam subentendidos e acabam criando abismos entre nós e as pessoas que convivemos. Romper com a constância é difícil, mas devemos fazer mesmo que nos desgaste. Evangelizemos a todo tempo.

Somos filhos amados de Deus. Fomos salvos pelo sacrifício Dele na cruz e devemos viver em constante alegria por Ele ter nos resgatado. Não por mérito e nem por sacrifícios, mas sim pela misericórdia Dele. Não podemos aceitar e viver sobre a graça e ao mesmo tempo ser rude e incompreensível com quem nos feriu. Devemos viver tendo um coração misericordioso e transmitir graça aos outros. Acreditem. Só seremos simpáticos com os grosseiros se entendermos a graça que nos foi dada por Cristo e começarmos a utilizá-la.

Você recebeu um amor inigualável. Max Lucado em seu livro Nas Garras da Graça descreve bem o amor que você ganhou e até onde ele pode ir: “Você pergunta até quando durará o meu amor? Encontre sua resposta numa cruz alcantilada, sobre um monte escarpado. Esse que você vê lá em cima é o seu Criador, o seu Deus, furado com pregos, e sangrando. Coberto de cuspe, e encharcado em pecado. É o seu pecado que estou sentindo. É a sua morte que estou morrendo. É a sua ressurreição que estou vivendo. É como eu amo você.”

Escolha perdoar as bobagens do cotidiano. Esqueça pequenas desavenças com o perdão e com a graça de um sorriso. Que nós possamos viver uma vida de misericórdia. Sejamos conhecidos pela nossa graciosidade. Ofereça sorrisos sem pensar em recebê-los em troca. Se desgaste pelas outras pessoas. E se em seu coração você pensar em receber alguma recompensa lembre-se do maior de todos os presentes que você recebeu na cruz do calvário e que te espera na eternidade.

Carol Leonel

Semana do Tcha Tcha Tcha - Macarrão