22 de maio de 2012

Nada faltará - Jônatas Kaizer

Quando se fala de ansiedade, existem dois grupos: os muito ansiosos e os moderados. Contudo, sempre há certo nível de ansiedade nos seres humanos. Trata-se de um problema crônico presente na maioria das pessoas. Esse terrível sentimento tem causado sérios danos nas parcelas mais variadas da sociedade, dos mais idosos aos mais jovens. Mas o que realmente significa essa sensação ou sentimento? Acredita-se que é uma preocupação excessiva a respeito do futuro, ou seja, medo, inquietude e incerteza a respeito daquilo que está por vir.

De certa forma, aquilo que não conhecemos nos inspira medo e incerteza. Quando não é possível prever, temos a tendência de desconfiar, temer e investir muito tempo pensando no que há por vir. Analisamos o ambiente, as variáveis, o que pode afetar positivamente ou negativamente. Realizamos prognósticos, e em alguns casos até construímos alternativas para contornar o possível fracasso. Planejar, organizar e sonhar com o futuro não são práticas nocivas, mas quando deixamos de viver o presente temendo o que acontecerá, aqui temos um grande problema.

A palavra de Deus nos ensina a ser prudentes, vivendo o dia de hoje, “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” [Mateus 6:34]. Então será que devemos nos esquecer do dia de amanhã? De maneira nenhuma! Em provérbios está escrito, “Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento” [Provérbios 6:6-8]. Fica evidente que devemos viver o dia de hoje, pensando no amanhã, de forma sadia, crendo que o Senhor nos suprirá de todas as formas.

"Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir? ’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”. [Mateus 6:28-33].

Mas e quando passamos necessidades? Em certas situações nos encontramos em terríveis secas? Parece que estamos no deserto, sem nenhuma perspectiva de mudança, não devemos pensar no amanha?

“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” [Salmos 23:1-4]

Israel passou 430 anos cativo no Egito, e nesse período nunca lhes faltou nada. Quando atravessaram o deserto, suas roupas e calçados não se desgastaram. Deus proveu sombra e água fresca em meio ao deserto. Ele esteve com o povo durante todo o tempo, garantindo não apenas sustento material, mas principalmente, o suprimento da graça, amor e a presença maravilhosa do Senhor dos Senhores.

O Deus que guiou o povo e supriu suas necessidades, é o mesmo que está com você!

por Jônatas Kaizer

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