31 de maio de 2012

Salmo 84 - Mil - Marina Senra


“Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade.” (Salmo 84: 10)
               
O Salmo 84 é uma passagem maravilhosa que enaltece a casa de Deus, falando que os que nela habitam são bem-aventurados. O versículo 10, em particular, dá um valor significativo a respeito de permanecer na casa do Senhor, em Seus tabernáculos. O que são mil dias no mundo se comparados com apenas um dia na presença do Senhor? É essa a pergunta que o salmista deixa no ar e que cabe a cada um de nós responder.
             
Em minha Bíblia, o Salmo 84 está intitulado “Saudades do templo”. Esse título me leva à seguinte interpretação: alguém que conheceu as chamadas tendas da perversidade, em um momento de reflexão, se lembra da época em que habitava os átrios do Senhor, experimentando Sua doce presença e sentindo Seu amor. Imagino uma pessoa encostando-se a um canto de algum lugar qualquer, e se pondo a imaginar como seria bom se ele pudesse voltar para esse lar de amor, como ele não hesitaria em trocar mil dias vividos de qualquer maneira para poder passar um dia na casa de Deus. Essa pessoa devia saber que apenas um dia com o Senhor bastaria para que sua vida nunca mais fosse a mesma.
              
Os mil dias devem ter oferecido alegria, diversão e algum amor, mas foram passageiros. As tendas da perversidade não conseguiram satisfazer o salmista, já que ele continua com saudades do templo, saudades de se encontrar com Deus. É apenas em Sua presença que encontramos alegria, diversão e muito amor – que vão durar para sempre.

por Marina Senra

29 de maio de 2012

O Incomparável e incompreensível - Jônatas Kaizer


Há dentro do ser humano uma vontade de conhecer e compreender os fenômenos que ocorrem a sua volta. Como um autêntico representante da raça humana, venho há muito tempo tentando compreender o amor de Deus. Desde a infância me pergunto: Como é possível alguém me amar tanto? Porque Ele faria algo assim por mim? Essas questões pulsavam em minha mente, e comprimiam meu coração. Porém, relendo o capítulo de Romanos 8, me foi dado um novo entendimento.

É impossível que haja vida sem amor, e não há amor maior do que aquele que Deus demonstrou pela humanidade, "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” [João 3:16]. Sendo assim, estamos livres dos laços da morte por meio do amor de Cristo, que nos deu o Espírito da Vida, “Porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte” [Romanos 8:2].

A nossa mente estava cativa, aprisionada pelos desejos incontroláveis da carne, e dessa forma estávamos afastados do Pai. Porém Jesus nos libertou desse jugo mortal, quebrando a vontade carnal que atuava em nós. O pecado foi derrotado por Cristo, e agora temos vida, “Mas se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça” [Romanos 8:10]. Recebemos o Espirito Santo, que produz vida, e nos torna capazes de conhecer o Pai face a face, a ponto de chamá-lo “Aba, Pai”.

Por intermédio de Cristo agora somos chamados filhos de Deus. Esse direito que nos foi concedido, foi conquistado por um alto preço. Estávamos condenados ao castigo eterno, fruto de nossos intermináveis pecados, porém Jesus se fez pecado por nós. Ele sofreu a ira do Pai em nosso lugar, morreu para que nós tivéssemos vida, foi destituído de glória para que nós fossemos glorificados. “Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados” [Romanos 8:18-19].

É evidente a dificuldade em compreender esse ato de total entrega, tornando ainda mais árduo seu agradecimento. Em nossas orações não sabemos como agradecer, adorar, conversar com o Pai. Nossa pequenez e fragilidade florescem diante da maravilhosa presença de Deus, “Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” [Romanos 8:26].

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” [Romanos 8:28]. Dessa forma é possível perceber que todas as coisas estão debaixo do conhecimento de Deus, e nada foge do seu controle. E mais, Ele providencia tudo de que necessitamos nessa terra, ou seja, nada devemos temer, pois “Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” [Romanos 8:32]

Temos vida e liberdade, somos filhos do Deus altíssimo, então “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro". Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” [Romanos 8:35-39].

O amor de Deus é incompreensível e incomparável e acima de tudo, ele é real. Viva e sinta esse amor. O amor do Deus nos traz vida, liberdade e segurança, pois não há lugar melhor do que nos braços do Pai.

por Jônatas Kaizer

24 de maio de 2012

O que você mais ama - Thiago Brandão


Será que amamos a Deus como deveríamos? Jesus e Moisés dizem que o mandamento mais importante é “Amarás ao Senhor o teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento, (e de todas as tuas forças). Este é o grande e primeiro mandamento.” (Mt 22:37,38/Mc 12:29,30/Dt 6:5).
Deus lhe pede isso por um único motivo: pois Deus quer um amor correspondido. Quer uma prova disso? Leia em João 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
“Tal maneira” foi o único jeito que o apóstolo encontrou para tentar descrever esse amor. Pois não existem palavras suficientes no mundo para descrevê-lo corretamente. Deus nos ama com todo coração, com toda alma, com todo entendimento, com todas as forças. E mesmo assim você se envergonha dele?!



Será que temos seguido esse mandamento? Vejo muitas vezes as pessoas darem mais valor à outras pessoas que a Deus. Muitas pessoas não têm vergonha de dizer o quão é grande o amor por outra, seja por sites de relacionamento, seja por cartas, seja até mesmo por atitudes, mas, quando se trata de mostrar o amor por Deus, a pessoa não demonstra nem sequer um por cento do que mostraria por outra pessoa. Vejo muitas pessoas se humilharem por outras, mas quando se trata de Deus, a humilhação é menor. Vejo pessoas darem o seu máximo no trabalho, na faculdade, nos relacionamentos, mas quando é para dar o máximo na Igreja e por Deus, a pessoa se contem. Vejo pessoas gritarem alto por suas felicidades, times e coisas mundanas em geral, mas quando é para gritar louvores e graças a Deus, não se ouvem os gritos na mesma altura. Vejo pessoas que não têm a mínima timidez para com as outras, mas quando se trata de Deus, a timidez vem à tona.

Pergunto-lhe novamente. Será que temos amado o Senhor, o nosso Deus, de todo coração? De toda alma? De todo entendimento? De toda força?

Jesus disse: “Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.” (Mc 8:38/Lc 9:26)

Esse versículo é usado erroneamente por várias pessoas. Tanto que chega a ser banal o uso dele, pois as pessoas acham que não ter vergonha de Deus é passar e-mails “santos”, é mandar mensagens e recados, com alguma mensagem bíblica, muitas vezes manipulada. Não se envergonhar de Deus, na verdade, é: “Amar ao Senhor o teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento, (e de todas as tuas forças)”. Se você não faz isso por Deus, mas faz por uma pessoa ou por quaisquer outras coisas, é por que você se envergonha do Senhor.


Reflita nisso irmão. O maior mandamento já foi proclamado, você tem seguido a ele?

por Thiago Brandão

22 de maio de 2012

Nada faltará - Jônatas Kaizer

Quando se fala de ansiedade, existem dois grupos: os muito ansiosos e os moderados. Contudo, sempre há certo nível de ansiedade nos seres humanos. Trata-se de um problema crônico presente na maioria das pessoas. Esse terrível sentimento tem causado sérios danos nas parcelas mais variadas da sociedade, dos mais idosos aos mais jovens. Mas o que realmente significa essa sensação ou sentimento? Acredita-se que é uma preocupação excessiva a respeito do futuro, ou seja, medo, inquietude e incerteza a respeito daquilo que está por vir.

De certa forma, aquilo que não conhecemos nos inspira medo e incerteza. Quando não é possível prever, temos a tendência de desconfiar, temer e investir muito tempo pensando no que há por vir. Analisamos o ambiente, as variáveis, o que pode afetar positivamente ou negativamente. Realizamos prognósticos, e em alguns casos até construímos alternativas para contornar o possível fracasso. Planejar, organizar e sonhar com o futuro não são práticas nocivas, mas quando deixamos de viver o presente temendo o que acontecerá, aqui temos um grande problema.

A palavra de Deus nos ensina a ser prudentes, vivendo o dia de hoje, “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” [Mateus 6:34]. Então será que devemos nos esquecer do dia de amanhã? De maneira nenhuma! Em provérbios está escrito, “Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento” [Provérbios 6:6-8]. Fica evidente que devemos viver o dia de hoje, pensando no amanhã, de forma sadia, crendo que o Senhor nos suprirá de todas as formas.

"Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir? ’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”. [Mateus 6:28-33].

Mas e quando passamos necessidades? Em certas situações nos encontramos em terríveis secas? Parece que estamos no deserto, sem nenhuma perspectiva de mudança, não devemos pensar no amanha?

“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” [Salmos 23:1-4]

Israel passou 430 anos cativo no Egito, e nesse período nunca lhes faltou nada. Quando atravessaram o deserto, suas roupas e calçados não se desgastaram. Deus proveu sombra e água fresca em meio ao deserto. Ele esteve com o povo durante todo o tempo, garantindo não apenas sustento material, mas principalmente, o suprimento da graça, amor e a presença maravilhosa do Senhor dos Senhores.

O Deus que guiou o povo e supriu suas necessidades, é o mesmo que está com você!

por Jônatas Kaizer

17 de maio de 2012

De braços abertos - Thiago Brandão



A quem temos se não a Deus? "Melhor é colocar sua confiança no Senhor teu Deus que confiar nos homens".( Sl 118:8). Os pais morrem, os amigos se vão, os namoros terminam, os irmãos se afastam, mas o Senhor sempre está presente para nos consolar. "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós." (Jo 14:16). No final das contas, temos Três que são Um só, e o consolo desse Um é maior do que de qualquer outra pessoa, quem quer que ela seja. Existem certas coisas que somente nosso Pai sabe, e por isso Ele é o único capaz de nos ajudar. Por isso, quando estiver cansado da vida, cansado do mundo, venha e se conforte nos ombros do Consolador, Ele sempre estará pronto para te atender e te ajudar.


Muitas vezes Deus nos deixa em situações complicadas, situações que nenhuma pessoa consegue resolver senão Ele. Muitos de nós só lembramos de Deus quando não há mais nenhuma pessoa a recorrer. Deus nos põe nessas situações para isso, para lembrarmos que Ele está lá, deveria ser o primeiro. Mesmo quando lembramos Dele só por último, Ele nos ajuda. Um grande exemplo disso é a história de Davi. Após fugir de Saul, ele se vê em uma situação complicada. Ele primeiro recorre à Samuel, depois Jônatas, depois aos sacerdotes de Nobe, depois aos de Gate (filisteus - seus inimigos), e não lhe sobrando mais opções e em meio ao deserto, Davi recorre a Deus. E Deus não lhe nega ajuda. Após isso, todas as decisões que Davi tomava ele perguntava a Deus.


Pense nisso: a quem você recorre primeiro, a Deus ou aos homens? A Deus, nosso Consolador ou aos homens, que mentem e abandonam? Ao que tudo sabe e tudo resolve ou aos que nada sabem e nada podem fazer? Deus é o único que não te abandona, mas mesmo assim você costuma esquecê-lo.
 
"Você jamais saberá que Deus é tudo de que você precisa até Ele ser tudo o que você têm" (Whit Criswell)

por Thiago Brandão

15 de maio de 2012

Newsletter #5

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Deus abençoe!

10 de maio de 2012

Deut. 7: 7, 8a - Numerosos - Marina Senra


“Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava...” (Deuteronômio 7: 7, 8a)
                
Quando prestamos atenção ao que estamos lendo, é como se um novo mundo se abrisse diante dos nossos olhos. Foi o que aconteceu quando li os versículos acima, realmente atentando para cada palavra. De uma maneira bem sincera, Deus explica porque, afinal de contas, chamou Israel para ser Seu povo escolhido e, essa explicação também pode ser aplicada para nós.
                
Israel era um povo grande, formado por muitos homens e mulheres valorosos e de grande tradição. Do mesmo modo, podemos ser grandes, valorosos e cheios de tradição. Mas, é interessante notar que não é por isso que Deus escolheu Israel ou a nós. Ele nos escolheu porque nos ama. Deus não olha para nossas características, se somos isso ou aquilo. Ele simplesmente nos ama do jeito que somos, com defeitos e qualidades, e nos chama para sermos Seus.
                
Novamente, cito Brennan Manning (virei fã do cara!): ”Todo o restante passa, mas o amor de Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. A fé se tornará visão, a esperança se tornará possessão, mas o amor de Jesus Cristo, que é mais forte do que a morte, permanece para sempre. No final, é a única coisa à qual você pode se apegar”.
                
Não são nossas características que nos tornam dignos de merecer o amor de Deus. Na verdade, nada nos torna dignos de recebe-lo. Podemos concluir apenas o seguinte: Deus nos ama porque Ele nos ama!

por Marina Senra

8 de maio de 2012

O conhecido desconhecido - Jônatas Kaizer



Inicia-se mais um dia. Como de costume, realizamos atividades corriqueiras e saímos de casa. Após alguns passos, nos deparamos com um rosto familiar, mas nem tanto. Nossa mente processa rapidamente os dados sobre tal individuo, no entanto poucas são encontradas. Esforçamos um pouco mais, e... Nada. Sabemos que já nos deparamos com essa pessoa em algum lugar, existe alguma relação entre nós, porém esses laços são frágeis. Diante dessa cena temos duas opções, continuar a caminhada, ignorando a presença desse rosto estranhamente familiar, ou então nos aproximar e iniciar um bate papo, colocando de lado todas as dúvidas e constrangimento.

A cena descrita é mais comum do que possamos imaginar. Todos os dias passam pessoas que conhecemos apenas superficialmente, e na maioria das vezes nem as cumprimentamos. Essa reação é comum entre os seres humanos, pois não gostamos de interagir com o desconhecido. Onde não há intimidade não há confiança. Não gostamos de nos arriscar por caminhos que desconhecemos. De fato esse pensamento é lógico. Quem gostaria de se arriscar, cumprimentando um aparente conhecido e não ser correspondido? Onde não há conhecimento, também não há confiança, logo não há espaço para interação.

De maneira análoga é o nosso relacionamento com Deus. Todos os dias nós levantamos, e realizamos atividades habituais. Ao longo do dia, Deus, por meio do seu Santo Espírito, tenta se relacionar conosco. Contudo, quando não existe intimidade com Ele, nós continuamos a realizar as atividades. Sabemos que, de alguma forma, O conhecemos, essa voz é familiar, a presença não é estranha. Mas a falta de conhecimento provoca desconfiança, e consequentemente evitamos qualquer relacionamento.

A igreja de Atenas estava vivendo dessa forma. A falta de intimidade com Deus chegou a tal ponto que “Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO” [Atos 17:23a]. Eles estavam “adorando” o desconhecido. A voz de Deus era ouvida, sua presença sentida, e seu Espírito buscava relacionar-se com eles, mas eles não estavam dispostos a confiar, já que não o conheciam. Não estavam dispostos a confiar no Conhecido desconhecido.

Todos os dias somos convidados a nos relacionar com Deus. A cada instante Ele nos chama para momentos únicos de intimidade. Mesmo em meio a agitação do dia-a-dia é possível escutar a voz do Espírito Santo. Temos apenas que quebrar nosso senso comum, que nos impede de confiar no desconhecido. Mas será que Deus é realmente desconhecido para nós?

“Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó SENHOR, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome. [Isaías 63:16].

“Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele”        [1 João 3:1].

Somos filhos de Deus, sendo assim somos plenamente conhecidos por nosso Pai. Não há necessidade de desconfiança. Ele nos conhece antes mesmo de nosso nascimento.

Onde não há intimidade não há confiança. Sendo assim, viva a intimidade com o Senhor, e confie no Pai!

por Jônatas Kaizer 

3 de maio de 2012

Newsletter #4

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