“Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho, O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lucas 18:10-13)
Orgulho, o grande pecado. Que nos leva a crer que realmente valemos alguma coisa, que nos faz pensar que somos dignos de ficar em pé na presença do Senhor, batendo no peito e falando que eu faço isso, faço aquilo, que eu sou o tal. A oração do fariseu segue esse padrão: era um homem que seguia a lei estritamente e que se vangloriava por causa disso.
Não é de surpreender, portanto, que Jesus tenha ouvido a oração do publicano. Ora, se Jesus veio para salvar os desprezados, os doentes, o que Ele faria com um homem que aparenta não ter pecados ou problemas, como era o fariseu? O coração humilhado, declaradamente pecador, do publicano, atraiu o amor de Cristo.
Brennan Manning fala em seu livro O Evangelho Maltrapilho: “Senhor Jesus, somos ovelhas tolas que ousaram pôr-se de pé na tua presença e tentar subornar-te com nossos ridículos portfólios. De repente caímos na real (...). Dá-nos a graça de admitir que somos maltrapilhos, de abraçar nossa condição de alquebrados.” É o que somos: um bando de maltrapilhos que carecem da graça do nosso Senhor. É só quando admitimos isso, que Jesus pode vir com seu amor e perdão, pronto para nos resgatar do nosso orgulho.
por Marina Senra
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