A história de Jó é bastante conhecida. Era um homem bom, justo e possuidor de muitos bens, mas que, de repente, se vê na miséria e sendo acusado de ser um pecador. A frase “paciência de Jó” se refere ao fato de Jó ter passado por mil e uma tribulações, sem nunca ter aberto a boca para reclamar. E, ele não apenas não reclama, como tem esperança de que um Redentor virá para ajuda-lo.
Apenas esse breve resumo já serve para nos dar uma lição. Nós, que reclamamos quando as coisas não estão do nosso jeito, que perdemos toda a esperança quando as nuvens de alguma tempestade ameaçam chegar sobre nós... é assim que fazemos. Penso em Jó assentando em algum canto, recebendo olhares desprezados, e mesmo assim, murmurando alguma canção de louvor com o pouco de força que lhe restava, lembrando a si mesmo que, no final, seu Redentor chegaria para resgatá-lo. Vejo também que essa história de louvar a Deus apenas quando estamos bem, com o carro na garagem e dinheiro sobrando, é jogada no chão quando vemos que Jó adorava a Deus mesmo não tendo nada.
No final das contas, o Redentor de fato veio, respondendo a Jó. Todo o sofrimento pelo qual Jó passou não o separou do Senhor, pelo contrário, serviu para que ele deixasse de ter um conhecimento superficial do seu Criador. Deus estava no controle o tempo todo, desde o momento em que Jó começou a sofrer as tribulações até a hora em que Deus o resgata.
Que tenhamos não apenas a paciência de Jó, mas também a mesma fé que ele teve, que sobreviveu aos mais diversos problemas e que experimentou a redenção divina ao final de tudo.
por Marina Senra
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