5 de maio de 2011

A autenticidade da Bíblia- parte 2

Projeto de Estudo bíblico e oração

"Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes, medita nele, dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho, e, então, prudentemente te conduzirás". Josué 1:8

A unidade da Bíblia

Joseph Smith declarou ter recebido uma mensagem de um anjo e assim o Livro de Mórmon surgiu. Mas suas reivindicações são suspeitas por pelo menos 2 motivos:
Primeiro: o livro de Mórmon já comprovou definitivamente ser indigno de confiança em cada ponto da sua história; nem um simples ponto geográfico registrado foi descoberto, nem nenhum acontecimento do livro teve confirmação independente. Segundo: não há nenhum outro profeta que declarou ter tido alguma revelação coerente com a dele. O Livro de Mórmon tem apenas um autor, um homem que plagiou muito material e cujo caráter pessoal é suspeito. Quando sujeito ao mesmo tipo de avaliação, Maomé, o autor do Alcorão, não se sairia melhor.

Ao contrário, a bíblia é realmente uma biblioteca de 66 livros escritos por cerca de 40 autores diferentes, durante um período que abrange 1500 anos. Se uma das características mais importantes da verdade é a coerência, temos de perguntar: A bíblia apresenta uma linha histórica unificada? Considerando que a mensagem de Deus não pode contradizer-se, devemos investigar se cada um dos 66 livros conta uma história separada, ou se apresenta uma história só de 66 diferentes maneiras.

A unidade da autoria

A coerência não é o único meio de se examinar a verdade, mas é um dos mais importantes. Os promotores públicos dizem que uma mentira raramente se sustenta quando examinada com profundidade. Com a acareação as palavras de uma testemunha quase sempre vão ser confirmadas ou desacreditadas. Se o que se diz não é verdade, em algum ponto isso simplesmente não vai ‘se sustentar’. Claro que um livro puramente humano também pode ser coerente. Um livro, digamos, sobre física, astronomia ou biologia pode ser isento de contradições. Tais livros podem apresentar uma visão unificada do assunto em questão. Mas a unidade da Bíblia é muito mais notável pelos seguintes motivos:

  • Ela passou por um período de 15 séculos, escrita em três línguas diferentes. Durante esse período, impérios se levantaram e caíram, e culturas surgiram e se foram, mas isso não afetou a unidade da Bíblia. A complexidade de sua mensagem e história simplesmente não poderia ser criada por um homem ou um grupo de homens.
  • Ela foi escrita por 40 diferentes autores humanos, das mais variadas ocupações: reis, pescadores, cobradores de impostos, pastores, profetas e até um médico.

Resumindo: Seria difícil encontrar um grupo mais diversificado de escritores. Eles vão do nível de Moisés, que era muito culto, até Pedro, um pescador. Embora escritas em diferentes períodos da história universal, suas obras se relacionam umas com as outras, não superficial, mas intrínseca e brilhantemente.

  • Os livros foram escritos em diferentes circunstancias e em diferentes países e culturas, como: Ásia, África e Europa. Paulo escreveu em uma prisão de Roma. Tiago escreveu em Jerusalém, Moisés, no Sinai, e Daniel, na Babilônia.
  • A bíblia discute diversos assuntos teológicos, tais como a natureza de Deus e seus propósitos, as características dos anjos bons e dos maus, a natureza do homem e o plano divino da redenção. Seria bastante difícil reunir dez homens que concordassem em apenas uma simples questão teológica, muito menos quarenta homens concordarem em questões sobre as quais outros conseguem apenas especular.

Se houvesse conivência, se os escritores tivessem conscientemente tentado fazer que suas obras concordassem umas com as outras, haveria uma unidade superficial, e as incoerências aparentes teriam sido solucionadas. O fato de a bíblia ter unidade apesar das diferenças óbvias no conteúdo, estilo e nas perspectivas é poderosa testemunha da independência de cada autor.

por Carol Santana

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