19 de maio de 2011

Agindo certo - por Jonatas Kaizer


Ao longo da caminhada cristã enfrentamos vários desafios. São situações das mais variadas, sendo que algumas delas podem ser provações permitidas por Deus. Conhecemos, estamos passando ou já passamos por problemas em que a solução parecia muito distante, e pensamos em desistir ou “dar um jeitinho” para solucionar a questão.

O povo de Israel passou por um problema semelhante, após a travessia do Mar Vermelho. Moisés foi chamado ao cume do monte para receber as instruções de Deus e repassá-las ao povo. Entretanto, ele se delongou nas orientações, e o povo decidiu agir por sua vontade própria, criando para si um ídolo em forma de bezerro (Êxodo 32:1).

Sansão foi outra pessoa que agiu por sua própria vontade, confiando na sua força. Ele em várias ocasiões resolveu seus problemas por intermédio da força, sem consultar Deus. O resultado dessas atitudes foi um casamento destruído, mortes, pranto, cárcere, traição (Juízes capítulos 13, 14, 15,16).

Certamente nós já contornamos algumas situações semelhantes, ou seja, cansados de esperar pela provisão de Deus, decidimos resolver pelas nossas próprias mãos. O resultado de tais atitudes é desastroso, o povo de Israel sofreu com a ira de Deus, e muitos foram mortos pela espada.

Percebemos então que agir apressadamente e sem a direção de Deus é muito complicado, vejamos então como devemos proceder com o homem segundo o coração de Deus, Davi.

Em 1 Crônicas 14:10 – 17, os Filisteus subiram para guerrear contra Davi e seus homens. Davi era um guerreiro valente e experiente, ou seja, poderia confiar em suas forças e partir para o combate. Porém ele consultou ao Senhor! O resultado dessa consulta foi que ele derrotou os inimigos por duas vezes, e o nome de Davi foi espalhado pelas terras, onde ele ganhou temor de todos os povos.

Os exemplos que vimos são muito valiosos para as nossas vidas, visto que eles nos ensinam que não basta ser habilidoso em algumas áreas da vida, deter conhecimento, ser muito forte e poderoso. Temos que ter a confiança em Deus, procurar a direção do Senhor para que as nossas decisões sejam corretas e produzam vida para nós e para o próximo.

Jonatas Kaizer

18 de maio de 2011

Marcha contra exploração sexual de crianças - 18/05/2011


A Marcha contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, organizada por redes e organizações evangélicas, vai acontecer em 12 cidades brasileiras no próximo dia 18 (Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração contra Crianças e Adolescentes). A iniciativa faz parte da Campanha de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo, liderada pela RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social), que chama a atenção para o risco de se intensificar o problema com a chegada da Copa do Mundo de Futebol no Brasil em 2014.

A movimentação dos articuladores tem sido intensa, e envolve contatos e reuniões com órgãos do governo e outras ONG´s, diálogo com igrejas e movimentos evangélicos. Em Manaus (AM), a RENAS local conseguiu o apoio do Governo do Estado e espera levar para as ruas mais de mil pessoas. O evento foi incluído oficialmente na Semana Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes – uma programação do governo. “Agora que aproxima-se o dia da marcha, nossos corações estão ansiosos, queremos e oramos para que de tudo certo”, dizem Wilma Ribeiro e Magaly Araújo, coordenadoras do evento.

Outras cidades como Natal, Londrina e Belo Horizonte também vão realizar ou apoiar programações no dia 18. Das 12 cidades com programações planejadas (veja lista abaixo), nove serão cidades-sede da Copa do Mundo 2014.

Cidades onde acontecerão as Marchas contra a Exploração Sexual de Crianças:

- Manaus (AM)
- Fortaleza (CE)
- Recife (PE)
- Natal (RN)
- Salvador (BA)
- Cuiabá (MT)
- Belo Horizonte (MG)
- São Paulo (SP)
- Curitiba (PR)
- Juiz de Fora (MG)
- Lençóis Paulista (SP)
- Londrina (PR)

Para participar da marcha em sua cidade, acesse o site http://www.15segundos.net/ e faça seu cadastro. Após o dia 18 de maio, a segunda ação da Campanha contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo será o "Mutirão de Oração Pelas Crianças em Vulnerabilidade Social", de 3 a 4 de junho. Informações: www.maosdadas.org/mmo.

Em 2010, Belo Horizonte assumiu uma postura de combate ao turismo sexual. Uma das novidades foi a adesão do guia turístico da capital na campanha. No livro, dados sobre a campanha ganharam o espaço antes dedicado às propagandas de casas noturnas da cidade. Atualmente, o Serviço Especializado de Proteção à Família e à Pessoa, da Prefeitura de Belo Horizonte, atende 826 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes.

Em 2008, o serviço recebeu 435 denúncias e, em 2009, 584. Segundo técnicos da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social o aumento da denúncia dos casos pode estar atrelado à maior visibilidade do Pair.

O Disque 100 registrou 131.287 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes desde sua criação, em 2003, até junho de 2009. A maior parte dos casos, 58,55%, se referem a abuso sexual, 39,78% estão relacionados à exploração sexual, 1,67% se referem à pornografia e 0,70% ao tráfico de crianças e adolescentes para fins sexuais. Das vítimas, 68% são meninas e 38% meninos.

Só no primeiro semestre de 2009 foram 17.009 denúncias em território nacional. De 2003 a 2008 o crescimento das denúncias foi de 625%, uma média de 94 denúncias por dia. O Estado de Minas Gerais registrou 8.133 denúncias a cada cem mil habitantes.

ORE PELAS CRIANÇAS DE BELO HORIZONTE !

ORE PELAS CRIANÇAS DO BRASIL !

13 de maio de 2011

Confiança que não faltará - por Jonatas Kaizer


Ao longo de nossa caminhada cristã passamos por alguns momentos em que vários pontos de interrogação rondam a nossa cabeça, inúmeras dúvidas no cercam. As diversas áreas de nossa vida que ainda não foram “solucionadas” (dentro do nosso próprio ponto de vista) nos deixam inquietos e ansiosos. O fato de ainda não possuir o setor financeiro estável, ainda não estar com a pessoa “legal”, algum familiar ainda que ainda não se decidiu por Jesus, escolha do curso superior, dentre outros. Esse conjunto de fatores tem a capacidade de abalar fortemente a maioria das pessoas. Nesse contexto conturbado muitas vezes esquecemos o que a palavra de Deus tem a nos dizer. Compartilharei algumas passagens da Bíblia que nos auxiliaram.

“Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre” Salmos 125:1. Esse versículo nos mostra que devemos ser como um monte, ou seja, independentemente das circunstâncias devemos permanecer firmes e estáveis, com os nossos olhos em Jesus Cristo.

“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará” Salmos 23:1. Vemos que aqueles que têm o SENHOR como seu pastor de nada terão falta. Não é preciso temer o que o futuro lhe reserva, pois o Pai já providenciou tudo o que precisamos.

Certamente todos já passamos pelos momentos de dúvidas e dificuldades que citamos, ou será que estamos passando agora. A grande questão é como decidimos passar por esses momentos.

A vida de Noé exemplifica bem essa confiança. O Senhor disse para ele construir uma arca gigantesca, pois haveria um dilúvio e todos na terra morreriam, exceto Noé e sua família. Ele poderia ter se prostrado perante a situação, já que a chuva não existia, os vegetais absorviam uma “névoa” que subia do solo todas as manhãs. E para qual motivo construir uma arca monumental? Alguém disse que “choveria” e se fosse falso? Aliás, todos esses afazeres levariam muito tempo, seria cansativo e penoso. Entretanto Noé confiou na palavra do Senhor, construiu a arca. Apesar todas as ondas provocadas pelo dilúvio ele permaneceu inabalável e durante todos aqueles dias, nada faltou.

Podemos simplesmente nos desesperar e nos render perante as lutas. Ou então podemos nos levantar, arrumar o cabelo, lavar o rosto, colocar uma roupa bacana e prosseguir com a nossa vida, pois a nossa confiança está no Senhor logo não temos o que temer, pois não nos faltará nada!

Jonatas Kaizer

Será acaso? - por Jonatas Kaizer


No decorrer de nossas vidas, várias situações ocorrem em que nos perguntamos, por que aconteceu isso? Logo comigo? Eu sou temente a Deus, por que eu? Pode ser um pneu de carro que furou no retorno do shopping ou da faculdade, pode ser um salto que quebrou (para as meninas é claro), pode ser um relacionamento que não deu certo ou até mesmo uma porta de emprego que parecia certa, mas acabou não se concretizando.

A Bíblia apresenta algumas situações semelhantes.

José foi um jovem que passou por uma situação parecida. Ele era um ótimo filho, um bom irmão e temente a Deus. Porém seus irmãos se revoltaram contra o comportamento e postura de José e o venderam ele para uma caravana que se dirigia ao Egito. Encontrou-se longe de sua família e escravo de um oficial, certamente um cenário assustador e frustrante. (Gênesis 39)

Após mais de 400 anos como escravos do Faraó, o povo Hebreu foi liberto do seu cativeiro. Saindo do Egito, eles poderiam escolher dois caminhos até a terra prometida, um mais curto passando pelo território filisteu ou passando pelo deserto, o caminho mais extenso. (Êxodo 13:17-19)

Essas duas passagens mostram que os indivíduos envolvidos estavam diante de situações pouco comuns, passando por adversidades e sem explicação alguma o cenário tornava-se pior a cada instante.

José foi encarcerado.

Povo transitava no deserto, onde pairava a falta de água e comida.

A tendência geral era se desesperar e pensar que tudo estaria perdido, que Deus havia se esquecido deles. Porém basta continuar a ler as histórias e veremos o poder e agir de Deus.

José passou alguns momentos no cárcere real, e exatamente nesse lugar ele conheceu o copeiro do Faraó. Esse copeiro se lembrou de José e o apresentou ao Faraó, que passava por dificuldades. Após ajudar o Rei nos problemas José foi elevado ao cargo de segundo mais importante no Egito. No entanto, ter riquezas e ser importante não foi o objetivo principal, ele foi usado para salvar sua família da fome que assolava a região.

O povo Hebreu passou pelo deserto, viu as maravilhas de Deus (coluna de Nuvem e Fogo, Mar Vermelho se abrindo, Maná, água da rocha). Entretanto, Deus evitou o caminho mais curto para que eles não guerreassem contra os filisteus, evitando assim mortes e pranto.

Algumas situações acontecem em nossas vidas, e não entendemos o motivo. Ao invés de perguntarmos o “por que” demos perguntar a Deus “para que”, “o que” Deus vai operar através dessas “adversidades”.

Ser temente a Deus não significa que não passaremos por lutas, significa que as lutas se transformarão em bênçãos para nós e para o próximo.

Jonatas Kaizer

10 de maio de 2011

Projeto em Ação !! - Vale das Acácias

Olá pessoal! Como estava previsto pelo calendário do Projeto Eu Amo BH e Oro, no domingo dia 1º/05, tivemos um evangelismo no bairro Vale das Acácias (40km de BH).

Iniciou-se ali, no dia 02/05 (segunda-feira), um projeto da Igreja Batista Getsêmani (IBG) de apoio a dependentes químicos e familiares de presidiários e ex-presidiários, sob responsabilidade do Pr. Ricardo Santos.

Nossa atividade voltou-se principalmente para as crianças. Ao chegarmos no local, várias delas já estavam nos esperando. Começamos com uma oração e logo depois tivemos um teatrinho que as ensinou sobre a importância de falar a verdade.

Depois, tivemos uma breve palavra do filho do pastor responsável pelo ministério, Moisés, jogador do América/MG, que falou às crianças sobre a importância de falar a verdade, obedecer aos pais e andar nos caminhos de Jesus.
O assunto da semana foi o evento. Todo o bairro foi impactado e os membros das igrejas próximas que ali estavam foram despertados a se prepararem para a obra. Na segunda-feira, 02/05, o Pr. Jorge Linhares, presidente da IBG, também compareceu ao local para a inauguração oficial.

Ao todo haviam 11 mães e 51 crianças, para as quais foram entregues 35 kits com material escolar, sorteadas 8 mochilas e 2 fichários. Também distribuímos "agradinhos" para todos, pipoca, balas, bombons, etc. Foi uma benção!

Ninguém saiu de mãos vazias e, principalmente, todos fomos alimentados pela Palavra de Deus.











por Sarah Gabriela

6 de maio de 2011

A autenticidade da Bíblia - parte final

Projeto de Estudo bíblico e oração

"Filho meu, atenta para as minhas palavras: às minhas razöes inclina o teu ouvido. Não as deixes apartar-se dos teus olhos: guarda-as no meio do teu coração. Porque são vida para os que a acham, e saúde para o seu corpo." Provérbios 4:20-22


A unidade do Tema:

Os escritores bíblicos selecionaram o que escreveram à luz do tema geral que pretendiam transmitir. A bíblia não é uma coleção de livros de muitos e diferentes assuntos; há apenas um tema: Cristo e a redenção que ele providenciou. Logo, podemos dizer que o tema da Bíblia pode ser apresentado em duas palavras: pecado e a graça do futuro Redentor. Logo depois da queda, Deus prometeu: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar” Gn 3.15 todo o AT se desenvolve a partir dessa profecia inicial. Há, evidentemente, temas subordinados: a providência de Deus na maneira de lidar com o seu povo, a questão do sofrimento na visão de Deus, e a origem e o destino de satanás. Mas todos são apresentados dentro do cenário do relacionamento divino com a humanidade pecadora. A bíblia não tem 66 histórias para contar, mas uma história da resposta de Deus à rebeldia do homem. Cristo confirmou que o tema da bíblia era a sua própria vida. Na controvérsia com os judeus, disse: “Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito” João 5.39. E novamente: “Se vocês Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito” V.46

Freqüentemente ele se referia às Escrituras apontando para ele mesmo. Acusou a nação de rejeitá-lo (Mt 21.42-46; cf. Sl 118.22-23). Lutero acertou quando disse: “Cristo está contido nas escrituras, como o corpo nas roupas” Andando com os discípulos no caminho para Emáus ele disse: “Ele lhes disse: ‘Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram! Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?’ E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras.” Lc 24:25-27. Mais tarde, ele acrescentou: “Foi isso que eu lhes falei enquanto ainda estava com vocês: Era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. Os apóstolos viam Cristo como o centro das escrituras. No Pentecostes, Pedro usou Salmos 16.8-11 e Salmos 110.1 como fundamento de sua proclamação do Cristo ressuscitado At 2.25-36. E quando Filipe se encontrou com o eunuco etíope, “anunciou-lhe as boas novas de Jesus” At 8.35.

Da primeira expressão do evangelho em Gn 3.15 até o “Vem, Senhor Jesus!” do Apocalipse 22.220, a bíblia tem um seqüência histórica integrada. Como uma vestimenta tecida com muitos e diferentes fios, mas todos contribuindo para o formato do todo, a bíblia tem 66 livros, todos contribuindo para um único grande projeto. Os reformadores também viram Cristo como o tema unificador da bíblia. Lutero dizia: “Toda escritura ensina nada mais que a cruz”. Calvino afirmou: “Cristo não pode ser devidamente conhecido de nenhuma outra forma além das escrituras”. Para citar Pascal: “Jesus Cristo, objeto central dos dois testamentos, no AT como esperança, no NT como modelo, nos dois como centro”.

A unidade da Estrutura:

“O novo está oculto no Antigo; o Antigo está revelado no Novo” é uma declaração que geralmente se ouve. Há cerca de 180 citações do AT no NT. Isto se soma à referências de personagens e acontecimentos do AT. Todos os pontos do AT indicam um futuro em que Deus virá pessoalmente redimir a humanidade caída. Não podemos separar os dois testamentos sem mutilar o todo. Como Floyd Hamilton disse: “Em sua estrutura a bíblia é uma unidade, cada parte entrelaçada e interpretada com as outras partes, de modo que cada parte é necessária para a compreensão do todo. A unidade é obtida apesar da estrutura literária diversificada que inclui “história, lei (civil, criminal, ética,ritual,sanitária), poesia religiosa, tratados didáticos, poesia lírica, parábolas e alegorias, biografias, correspondência pessoal, memórias e diários pessoais, além dos distintos tipos bíblicos, a saber, o profético e apocalíptico [...] para tudo isso há uma unidade que liga o todo.” E apesar da unidade, há também a diversidade. Os autores das Escrituras não estão só repetindo individualmente as mesmas coisas. Eles consideram as grandes verdades que Deus revelou, mas de diferentes modos de ver. O Deus do AT é o mesmo Deus do NT. Teorias liberais que ensinam que o Deus do AT é áspero e cruel, enquanto o Deus do NT é amoroso e tolerante, simplesmente não encaram de frente a unicidade da bíblia. É impensável que Deus do AT seja menos tolerante que o Deus do Novo, pois ele é o Senhor e “não muda” (cf.Ml3.6). O caráter de Deus é um e o mesmo nos dois testamentos.

A unidade do Simbolismo:

No AT o fogo é símbolo da purificação e do juízo; a água é geralmente símbolo do Espírito Santo, como também o óleo. Em ambos testamentos o fermento é símbolo do mal. Era retirado das casas judias na preparação da Páscoa; e Cristo advertiu seus discípulos que se cuidassem do “fermento dos fariseus e dos saduceus” Mt 16.6

Considere a relação entre o livro de Levítico, no AT, com o de Hebreus, no NT, ou a relação íntima entre Daniel e Apocalipse. Aqui a tipologia e o simbolismo parecem tão ajustados e tão cuidadosamente manufaturados como uma luva que se encaixa na mão. Mas cada livro posterior vai muito além do seu correlato no AT. Imagine diversas peças de uma catedral chegando de diferentes países e cidades, convergindo para um lugar central. Na realidade, imagine que a investigação provasse que quarenta diferentes escultores contribuíram durante um período de muitos séculos. Mas as peças se encaixam todas para formar uma estrutura única e magnífica. Não seria uma prova de que por trás do projeto havia uma só mente, um planejador que utilizou seus operários para esculpir um plano bem concebido? A bíblia é essa catedral, criada por um arquiteto super-inteligente.

Conclusão:

A bíblia, ou é verdadeira ou é uma falsificação; ou é um livro bom, ou, indescritivelmente mau; ou é a Palavra de Deus, ou palavras enganadoras, mentiras de homens. Ou ela é um fato, ou uma fraude. Não há outro modo de dizer isso: se a bíblia está errada quanto à sua origem, não temos motivos para pensar que é digna de crédito em nenhuma outra coisa. Não podemos nos dar o luxo de pegar e escolher o que consideramos ser de Deus e o que não é.

Aqueles que rejeitam a bíblia como a Palavra de Deus que o façam se quiserem, mas não podem andar pelos dois caminhos. Se as afirmações de sua origem são falsas, pelo menos tenhamos a coragem de admitir que a bíblia é fraudulenta e francamente desacreditada em qualquer situação.  Entretanto, se as afirmações da bíblia são de fato verdadeiras, é obvio que são sem erro em seus manuscritos originais. Se Deus é o Deus da verdade, deve dizer apenas aquilo que é coerente  com seu caráter. Seria impensável ter uma mensagem mentirosa de um Deus verdadeiro. Dizer, como afirmam alguns que a bíblia tem autoridade em questões de teologia, mas erros em questões de história e ciência, é bobagem.

Finalmente, se a bíblia é verdadeira, pelo menos alguns dos mistérios de nossa existência podem ser resolvidos. Pois Deus nos quis contar verdades a respeito Dele que não poderíamos descobrir de nenhuma outra forma. Deus falou, e nós finalmente temos alguma esperança de poder continuar buscando o conhecimento Dele.

Vamos abrir as venezianas e deixar o sol entrar. “A explicação das tuas palavras ilumina e dá discernimento aos inexperientes.” Salmos 119.130

por Carol Santana
Fonte do estudo sobre "Autenticidade da Bíblia": 1998 de Erwin W.Lutzer, Seven reasons why you can trust the Bible

5 de maio de 2011

A autenticidade da Bíblia- parte 2

Projeto de Estudo bíblico e oração

"Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes, medita nele, dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho, e, então, prudentemente te conduzirás". Josué 1:8

A unidade da Bíblia

Joseph Smith declarou ter recebido uma mensagem de um anjo e assim o Livro de Mórmon surgiu. Mas suas reivindicações são suspeitas por pelo menos 2 motivos:
Primeiro: o livro de Mórmon já comprovou definitivamente ser indigno de confiança em cada ponto da sua história; nem um simples ponto geográfico registrado foi descoberto, nem nenhum acontecimento do livro teve confirmação independente. Segundo: não há nenhum outro profeta que declarou ter tido alguma revelação coerente com a dele. O Livro de Mórmon tem apenas um autor, um homem que plagiou muito material e cujo caráter pessoal é suspeito. Quando sujeito ao mesmo tipo de avaliação, Maomé, o autor do Alcorão, não se sairia melhor.

Ao contrário, a bíblia é realmente uma biblioteca de 66 livros escritos por cerca de 40 autores diferentes, durante um período que abrange 1500 anos. Se uma das características mais importantes da verdade é a coerência, temos de perguntar: A bíblia apresenta uma linha histórica unificada? Considerando que a mensagem de Deus não pode contradizer-se, devemos investigar se cada um dos 66 livros conta uma história separada, ou se apresenta uma história só de 66 diferentes maneiras.

A unidade da autoria

A coerência não é o único meio de se examinar a verdade, mas é um dos mais importantes. Os promotores públicos dizem que uma mentira raramente se sustenta quando examinada com profundidade. Com a acareação as palavras de uma testemunha quase sempre vão ser confirmadas ou desacreditadas. Se o que se diz não é verdade, em algum ponto isso simplesmente não vai ‘se sustentar’. Claro que um livro puramente humano também pode ser coerente. Um livro, digamos, sobre física, astronomia ou biologia pode ser isento de contradições. Tais livros podem apresentar uma visão unificada do assunto em questão. Mas a unidade da Bíblia é muito mais notável pelos seguintes motivos:

  • Ela passou por um período de 15 séculos, escrita em três línguas diferentes. Durante esse período, impérios se levantaram e caíram, e culturas surgiram e se foram, mas isso não afetou a unidade da Bíblia. A complexidade de sua mensagem e história simplesmente não poderia ser criada por um homem ou um grupo de homens.
  • Ela foi escrita por 40 diferentes autores humanos, das mais variadas ocupações: reis, pescadores, cobradores de impostos, pastores, profetas e até um médico.

Resumindo: Seria difícil encontrar um grupo mais diversificado de escritores. Eles vão do nível de Moisés, que era muito culto, até Pedro, um pescador. Embora escritas em diferentes períodos da história universal, suas obras se relacionam umas com as outras, não superficial, mas intrínseca e brilhantemente.

  • Os livros foram escritos em diferentes circunstancias e em diferentes países e culturas, como: Ásia, África e Europa. Paulo escreveu em uma prisão de Roma. Tiago escreveu em Jerusalém, Moisés, no Sinai, e Daniel, na Babilônia.
  • A bíblia discute diversos assuntos teológicos, tais como a natureza de Deus e seus propósitos, as características dos anjos bons e dos maus, a natureza do homem e o plano divino da redenção. Seria bastante difícil reunir dez homens que concordassem em apenas uma simples questão teológica, muito menos quarenta homens concordarem em questões sobre as quais outros conseguem apenas especular.

Se houvesse conivência, se os escritores tivessem conscientemente tentado fazer que suas obras concordassem umas com as outras, haveria uma unidade superficial, e as incoerências aparentes teriam sido solucionadas. O fato de a bíblia ter unidade apesar das diferenças óbvias no conteúdo, estilo e nas perspectivas é poderosa testemunha da independência de cada autor.

por Carol Santana

4 de maio de 2011

Semana do TchaTchaTcha - CHOCOLATE

A autenticidade da Bíblia - parte 1

Projeto de Estudo bíblico e oração

“Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” 2 Tm 3.16-17

Esta é uma das declarações mais explicitas e mais conhecidas das Escrituras sobre a própria origem. A palavra inspiração, com o prefixo “in”, dá a impressão de que, depois que os diversos livros da bíblia ficaram escritos, Deus soprou neles, de modo que ficaram “inspirados”. Mas a palavra grega significa que Deus “soprou”,e o resultado foram as Escrituras. Noutras palavras, a Bíblia, metaforicamente falando, é o sopro de Deus. No AT, a “boca de Deus” era considerada como fonte da qual vinha a mensagem divina. “Mediante a palavra do Senhor foram feitos os céus, e os corpos celestes, pelo sopro da sua boca” (Sl 33.6). A expressão “sopro de sua boca” é o equivalente hebraico de “Deus soprou”. Deus, o criador, utilizou homens para escrever as Escrituras, mas elas foram enunciadas por Deus. A mesma boca que falou e os mundos foram criados é a boca que falou e produziu as Escrituras.

A inspiração não significa que simplesmente que Deus aprovou a bíblia, mas que os homens na realidade escreveram as palavras Dele. As idéias de Deus tornaram-se as idéias deles, e eles registraram exatamente o que Ele queria que soubéssemos.


As afirmações do Antigo Testamento:

O AT repetidamente declara ser a Palavra de Deus, e essas palavras são, portanto, tão eternas quanto o próprio Deus: “A tua palavra, Senhor, para sempre está firmada nos céus.” Sl 119.89 E novamente: “A relva murcha, e as flores caem, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre” Isaías 40.8

Se você convocar os autores do AT para o banco das testemunhas, eles vão afirmar a uma só voz: “Estamos falando as palavras que nos foram dadas por Deus” O que isso implica é impressionante.


As afirmações do Novo Testamento:

Os escritores do NT têm a mesma autoridade. Eles citaram o AT como Palavra de Deus e colocaram as próprias cartas no mesmo nível. Deus falou diretamente do céu pelo menos três vezes durante o ministério de Cristo na terra: No batismo de Jesus, na transfiguração, e até quando Cristo gemeu de agonia quando se aproximava a crucificação. Os autores declararam que estavam registrando e escrevendo a Palavra de Deus por causa de sua própria experiência. Paulo que escreveu pelo menos 13 livros do NT declarou ter recebido revelações de Deus e escreveu o que lhe foi mandado dizer:

  • “Se alguém pensa que é profeta ou espiritual, reconheça que o que lhes estou escrevendo é mandamento do Senhor. Se ignorar isso, ele mesmo será ignorado” 1 Co 14:37-38
  • “Também agradecemos a Deus sem cessar, pois, ao receberem de nossa parte a palavra de Deus, vocês a aceitaram não como palavra de homens, mas segundo verdadeiramente é, como palavra de Deus, que atua com eficácia em vocês, os que crêem.” 1 Ts 2.13
  • Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. 1 Ts 4.15
Pedro fez ligação direta entre a palavra que estava pregando e as palavras imutáveis do Antigo Testamento:
“Pois vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente. Pois, "toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre” 1 Pe 1.23-25; cf. Is 40.6-8

João declarou que as visões que compõem o livro de Apocalipse são as palavras do Senhor e advertiu que se alguém acrescentar algo àquelas palavras “Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro.Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro.” Ap 22.18-19. Para Paulo, Pedro e João fazer essas declarações sobre o que escreveram seria pura loucura a não ser que, claramente, sejam de fato palavras enunciadas por Deus.

E se, folhearmos sistematicamente a Bíblia, anotando todos os exemplos em que ela se declara de origem divina? Direta ou indiretamente encontraríamos cerca de 1500 declarações que reivindicam essa origem. Os 66 livros afirmam com voz consistente que são palavras de Deus.

Dizer que os autores foram enganados ou mentiram simplesmente não convence. Nesse caso, a bíblia seria certamente o livro mais fraudulento que alguém já escreveu! Seria uma questão de ironia incompreensível que o próprio livro que inspirou o mais elevado padrão de moralidade, deu ao mundo a cosmo visão mais coerente e nos deu um Cristo que é admirado até pelos céticos, se fundamentasse sobre mentiras multiplicadas. Isso não é crível. Com efeito, Deus assinou cada página da bíblia. Temos todos os motivos para crer que a sua assinatura não foi forjada. Deus falou e nos assegurou disso.

por Carol Santana