E quando a gente está cansando?
Assim, desse tipo que nem sair da
cama você quer.
Pense em uma segunda-feira de
manhã.
Pensou?
Quando o despertador apita às
seis da manhã e você fica com aquela vontade louca de quebrar o aparelho e
voltar a se enrolar debaixo dos 300 cobertores que estão ali, quentinhos e
pertinho de você.
Isso acontece muito.
E, às vezes, nem é preciso de uma
segunda de manhã para nos deixar desse jeito.
O que fazer?
Enfiar a cara no travesseiro?
Jogar água gelada no rosto para acabar de acordar? Se afogar em um balde de
café?
E quando esse cansaço nos
acompanha? Final-de-semana chega e você já está se arrastando, caindo aos
pedaços e, pá!, você se lembra que tem igreja. Lembra também que mal deu para
orar durante a semana que passou e que seu status atual é “Bíblia? O que é
Bíblia?”.
Você está simplesmente cansado.
Precisando dar uma parada, uma avaliada.
Suas opções não são as melhores:
filme repetido na sessão da tarde ou uma volta na pracinha que fica em frente à
sua casa. O filme é muito chato e está muito frio para sair de casa. O que
fazer?
Parado, sentado na sua cama, você
percebe que, na verdade, seu coração não anda lá muito bem. É como se ele
estivesse quebrado, meio frio, talvez. Você sabe que está na hora de remendar
algumas coisas, deixar as preocupações de lado e sair dessa coisa automática
que você entrou há sabe-se lá quanto tempo.
Quem vai te ajudar nisso?
O pastor? Seu pai? Sua família de
doidos? O livro novo que você anda lendo?
Não, somos teimosos. A gente sabe
o caminho que tem que seguir, a escolha que tem que fazer. A oração é “Leve-me
até o Rei”, mas, por que essa frase é sempre a última a sair da nossa boca?
É.
A gente já tá lá, meio sem força
para lutar, só vivendo, só existindo. Isso tudo sabendo que um “oi” de Deus, um “oi”, basta para colocar transformar
tudo.
Sem regras, sem preceitos
religiosos. Só correr até o trono de Deus e ficar por lá. Não por um tempo, não
por uma semana, não durante o congresso ou o acampamento. Ficar por lá durante
a vida inteira.
O cansaço físico, mental,
espiritual, sei lá mais o que, só pode ser transformado quando somos levados à
presença do Rei. A gente vai ficar lá, só contemplando a glória e majestade.
Olhando nos olhos Dele, tudo que a gente consegue ver é esperança.
E, amigo, é o tipo de esperança
que a gente não vai encontrar no café nem na sessão da tarde.
A verdade é que estou cansada.
A verdade é que eu preciso ser
levada até a presença do Rei.
A verdade é que eu preciso de
esperança.
A verdade é que Ele é minha
esperança.
Texto inspirado na música “Take me to the King”, de Tamela Mann
por Marina Senra
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